A sonhadora Calpúrnia Hartwell sempre fez tudo exatamente como se espera de uma dama. Ainda assim, dez anos depois de ser apresentada à sociedade, ela continua solteira e assistindo sentada enquanto as jovens se divertem nos bailes. Callie trocaria qualquer coisa por uma vida de prazeres. E por que não se arriscar se, aos 28 anos, ela já passou da idade de procurar o príncipe encantado, nunca foi uma beldade e sua reputação já não lhe fará a menor diferença? Sem nada a perder, a moça resolve listar as nove regras sociais que mais deseja quebrar, como beijar alguém apaixonadamente, fumar charuto, beber uísque, jogar em um clube para cavalheiros e dançar todas as músicas de um baile. E depois começa a quebrá-las de fato. Mas desafiar as convenções pode ser muito mais interessante em boa companhia, principalmente se for uma que saiba tudo sobre quebrar regras. E quem melhor que Gabriel St. John, o marquês de Ralston, para acompanhá-la? Afinal, além de charmoso e devastadoramente lindo, ele é um dos mais notórios libertinos de Londres. Contudo, passar tanto tempo na companhia dele pode ser perigoso. Há anos Callie sonha com Gabriel e, se não tiver cuidado, pode acabar quebrando a regra mais importante de todas – a que diz que aqueles que buscam o prazer não devem se apaixonar perdidamente. O primeiro livro da trilogia, os números do amor, lady Calpúrnia nunca foi uma beldade da alta sociedade e vendo que seu futuro será ficar para a titia, ela cria uma lista de todas as coisas que ela deseja fazer e para isso, ela terá ajuda do libertino mais falado da sociedade inglesa, Gabriel.
Mais um livro da Sarah Maclean, uma das minhas autoras favoritas de época, ela criou uma mocinha bem a frente do seu tempo, que se desafia a criar uma lista de coisas que ela queria fazer, em uma época, em que as mulheres não tinham direitos a nada.
Calpúrnia, apesar de vir de uma família aristocrática e saber de cor e salteado todos os costumes, o que deve ou não fazer, ela sabe que não é bonita o suficiente para ter um bom marido, todos a querem apenas pelo dinheiro de sua família e aceitando seu destino de ser uma solteirona para o resto da vida, ela cria uma lista de tudo que deseja fazer para ter uma vida pelo menos vivida.
E, diante de todos aqueles itens, como, cavalgar com as pernas abertas ou beber bebida alcoólica e dar seu primeiro beijo, ela fica próxima de Gabriel, sua ex paixão de adolescência, ela sabe que nunca poderia tê-lo, por isso que decide que ele deve ser seu primeiro beijo, apenas para ter o gosto de como seria tê-lo, nem que fosse por um minuto.
O que eu mais gostei da mocinha, é que ela vai e faz o que mais quer virar a realidade, ela não esperou um príncipe em um cavalo ou um herói, ela se transformou em sua própria heroína e isso é uma das coisas que mais me faz amar a Sarah, o fato dela escrever heroínas, que em meio a tantos preságios, ainda lutam para largar as normas sociais e coisas que as fazem infelizes.
Esse livro, acredito eu, foi o primeiro que eu li da Sarah, e o meu favorito de toda a trilogia, acho que seja por eu, em 90% dos casos, preferir sempre os primeiros livros das séries, trilogias ou duologias.
Quotes Favoritos.
“Beijos não devem deixá-la satisfeita. Eles devem deixá-la querendo mais.”Página: 70
“O amor não é unilateral e egoísta. É pleno e generoso, e modifica a vida da melhor maneira possível. O amor não destrói, Gabriel, ele cria.”
Página: 349.
“O amor cresce. Nem todo mundo tem um caso de amor instantâneo.”Página: 380
|
| Páginas: 410 Autora: Sarah MacLean Editora: Arqueiro |
Trilogia.
E ai, leram, gostaram? Não esqueçam de comentar.
