O amor é como a loteria. Alice não acredita na sorte; perdeu os pais com um intervalo de apenas treze meses. Mas Alice acredita no amor. De seus tios, de seu primo Leo, de seu melhor amigo Teddy. O coração, no entanto, já se foi há tempos. Dado de bandeja a Teddy. Há pelo menos três anos. E quando precisa decidir o que dar a ele no aniversário de 18 anos, a ideia parece chegar naturalmente... um bilhete de loteria. Com todos os números importantes para ambos: número de anos que se conhecem, data importantes e endereços marcantes. Quando a combinação se prova vencedora e o menino ganha quase 150 milhões de dólares, os dois são jogados em um redemoinho de loucuras juvenis, interesseiros e sonhos de infância realizados. Tudo estaria perfeito, não fosse um beijo trocado no auge das comemorações. Um beijo que mudaria a dinâmica do casal. Mas o dinheiro não pode comprar o amor. Nem o que mais importa. Mas será que pode dar uma ajudinha?
O que você faria se ganhasse na loteria?
Essa era a pergunta que mais rondava a cabeça do Eddy, Alicia e Léo quando eles eram crianças, talvez comprar um cachorro era o que passava na cabeça do Léo, talvez comprar novamente seu apartamento antigo, pensava Eddy ou talvez ter sua vida de novo, queria Alicia.
Porém, esse sonho acaba tornando-se realidade quando no décimo dezoito aniversário de Eddy, Alicia compra um papel um papel de loteria e a grande bolada de premio acaba parando nas mãos de Eddy.
Eu me apaixonei logo pela sinopse e pela capa, achei tudo muito inovador e interessante e então a curiosidade me venceu e assim que o tive nas mãos comecei a lê-lo como se não houvesse amanha, passei a noite inteira lendo - tenho que parar com essa péssima mania.
É uma história que nunca havia encontrado antes e totalmente diferente dos romances já lidos por mim, até porque o romance fica como segunda parte do livro. Ele existe, mas não é o foco, aqui o foco é na amizade e em como isso pode mudar quando envolvemos dinheiro.
A história focou em como o dinheiro pode dar uma cambalhota em nossa vida fazendo-a mudar de uma hora para outra e nos faz pensar se isso é algo bom ou não, será legal ter nossa vida mudada tão rapidamente e de forma tão abrupta, o que essa mudança acarretará em nossa cabeça? O dinheiro pode mudar quem somos por dentro? Conseguiremos manter nossa essência? Ou perderíamos-a. A autora mostra tudo isso com perfeição no livro.
A) Capa.
A capa é bem bonitinha, toda nas cores rosa e verde que me faz pensar muito na áurea dos personagens principais, tem uns coraçãozinhos em vários tamanhos. E ainda em letras um pouco menor vem escrito: O amor é como a loteria. Fofo, muito fofo.
B) Capítulos.
Eu amo ler histórias com capítulos pequenos, eu sempre acho que a história fica mais fluída e mais rápida. O livro todo é dividido por parte: seis partes ao todo, e dentro dessas partes há os capítulos, que são bem rapidinhos de serem lidos e muito fáceis de ser devorados.
C) Personagens.
Eles foram bem desenvolvidos e cada um deles tinha um porquê ou uma razão pelo o que tomava alguma atitude e isso foi muito bem explicado e detalhado durante todo o livro, achei isso muito legal, eu amo isso na Jennifer, ela cria personagens carismáticos, que nos faz torcer por eles, mesmo que muitas vezes fiquemos com raiva, eles são reais e poderiam ser qualquer um de nós, personagens que criamos laços e que fica muito difícil desapegar deles, eu me apeguei tanto a Alicia - Al - que foi difícil me separar dela no final, eu entendi o Eddy, entendi tudo o que ele fez e por que ele tomava aquelas decisões - eu particularmente não teria tomado nenhuma daquelas, e eu consegui mais um crush com Léo, apesar de shipá-lo fielmente com o Max, a familia principal tanto a do Léo e da Alicia, quanto a do Eddy me fez querer fazer parte dela também.
Me adotem, por favor...
Eu recomendo essa leitura para quem gosta de observar a essência humana e também para quem está passando por uma ressaca literária daquelas, além dos personagens serem totalmente bondosos e se parecerem demais com uma pessoa que pode estar ao seu lado, eles também têm um traço de ambição que não é tao comum observarmos em livros, menos a Al, ela é a personagem que não tem nenhuma ambição.
Serio, gente, leem e depois me digam o que acharam, um grande beijo.
